Vinho Tinto Monte de Seda
Vinho Regional Alentejano
É um vinho que nos paresenta uma bonita cor granada.Com um aroma com notas de frutos vermelhos e especiarias.
Na boca é sedoso e elegante, suave e equilibrado.
Álcool: 13.5% Vol.
Castas: Aragonês, Cabernet Sauvignon, Alicante Bouschet e Syrah
Tipo de Solo: Mediterrânicos pardos de origem granítica.
Clima: Mediterrânico, com uma ligeira continentalidade no período Primavera/Verão.
Vindima
Data: Início de Setembro de 2016Tipo: Manual
Vinificação
Fermentação: Em lagar de inox, a temperatura controlada, após maceração pré-fermentativa.Estágio: Em depósitos inox com temperatura controlada.
Recomendamos que este vinho tinto seja consumido a uma temperatura entre 16º e 17º C.
Este vinho tinto é optimo para ser consumido com frango assado, sardinhas assadas, carne de porco grelhada, um bom bife “a cavalo” e também com um bom bacalhau à Portuguesa.
As Uvas
AragonêsÉ a casta ibérica por excelência, uma das poucas a ser plantada e valorizada nos dois lados da fronteira.
A ascendência espanhola é inequívoca, com mais que uma região autonómica do país vizinho a reivindicar a sua paternidade. Na Rioja, o berço mais provável da variedade, é conhecida pelo nome Tempranillo, intitulando-se Cencibel em La Mancha, Ull de Llebre na Catalunha, Tinta de Toro em Toro, Tinta del Pais e Tinto Fino em Ribera del Duero e Tinta de Madrid nas vinhas da capital espanhola.
Em Portugal, para além do nome Aragonez, é igualmente conhecida pelas designações Tinta Roriz no Dão e Douro, e Abundante na Região de Lisboa.
Poucas variedades serão tão eloquentes e directas na designação como a casta Aragonez.
Na Rioja, alcunharam-na como Tempranillo por ser uma casta temporã (temprana), que amadurece cedo, ainda antes das chuvas outonais de Setembro, escapando às primeiras chuvas do equinócio. Na Estremadura deram-lhe o nome de Abundante por ser uma variedade muito produtiva, vigorosa e proveitosa.
É uma casta de ciclo curto, de abrolhamento tardio, o que a protege das geadas primaveris. Capaz do melhor e do pior, transcende-se nos anos mais exigentes, quando oferece rendimentos mais baixos, em climas quentes e secos e em solos arenosos ou argilo-calcáreos. Nessas condições sanciona vinhos que combinam de forma feliz elegância e vigor, fruta farte e especiarias, num registo alegre mas profundo.
Por revelar tendência para apresentar níveis de acidez baixa, agradece a companhia de outras castas alentejanas, sendo regularmente lotada com as variedades Trincadeira e Alicante Bouschet.
Cabernet Sauvignon
A casta Cabernet Sauvignon, a mais internacional de todas as castas francesas, com presença assegurada nos cinco continentes, conseguiu encontrar um espaço e um estilo muito especiais no Alentejo, uma das raras regiões nacionais onde a variedade consegue amadurecer com mestria e plenitude.
A casta Cabernet Sauvignon é aquilo que se pode citar como uma variedade melhorante, de cor carregada e pele grossa, capaz de apimentar os lotes, dando corpo e consistência a vinhos bem compostos e perfumados, frutados e especiados.
No Alentejo é raramente engarrafada em extreme, estando presente minoritariamente em muitos lotes de vinhos regionais alentejanos como casta estruturante.
Amada pela sua versatilidade, resistência e aprumo, oferece vinhos de enorme longevidade que envelhecem com garbo e segurança.
Alicante Bouschet
Apesar de não ser formalmente uma casta portuguesa, a Alicante Bouschet está tão enraizada no património colectivo do Alentejo que hoje a assumimos como tal. Na verdade é uma variedade apátrida, nascida do casamento forçado entre as castas Petit Bouschet e Grenache.
É uma variedade tintureira, das poucas raras existentes no mundo, capaz de proporcionar vinhos intensos e carregados de cor, característica que deu origem a uma das sinonímias não oficiais pela qual é conhecida - "Tinta de Escrever".
Em Portugal o seu poiso natural sempre foi o Alentejo.
Entre os seus múltiplos atributos, surgem qualificativos como estrutura, firmeza, taninos... e cor, muita, muita cor! Só raramente é engarrafada sozinha, reforçando a ideia de casta rústica e estruturante, que pode dar origem a vinhos voluntariosos e extraordinários.
Faz maravilhas num lote, acrescentando cor, vigor e volume, como tantos vinhos do Alentejo podem bem comprovar.
Dos seus descritivos aromáticos constam os frutos silvestres, cacau, azeitona e notas vegetais. É, seguramente, a casta estrangeira mais portuguesa de Portugal.
Syrah
De entre as castas estrangeiras presentes em solo nacional, a Syrah é a variedade que melhor se adaptou ao clima rigoroso do Alentejo, ajustando-se facilmente aos calores de Verão, às infindáveis horas de insolação e à severidade das temperaturas estivais.
Nos solos quentes e pobres do Alentejo, a casta Syrah presta-se regularmente a uma aproximação típica do novo mundo, consagrando frequentemente vinhos enormes na dimensão e entrega, com muita fruta, alguma pimenta, corpo avantajado e robusto, por vezes poderosos e alcoólicos, usualmente especiados.
Vinhos temporões na maturação, abordáveis desde muito cedo, vinhos macios e convidativos, com elevado potencial de guarda.Raramente é vista na versão extreme, embora exista, participando minoritariamente nos lotes de muitos dos vinhos mais emblemáticos do Alentejo.
A Herdade
A Herdade com cerca de 800 ha, fundada em 1853 e situada a poucos quilómetros de Alter do Chão, é uma extensa propriedade que divide a sua actividade entre a produção de uvas para vinho e azeitona em sistema de regadio. O seu extenso olival conduzido com as mais modernas técnicas é um exemplo bem claro de qual será o futuro desta cultura na península.As vinhas numa extensão de 122 ha rodeiam toda a propriedade e são constituídas por um
conjunto de castas onde foi dado claro predomínio às variedades portuguesas, com destaque
para o Aragonês e para a Trincadeira, as duas castas qualitativamente mais importantes da
região Alentejo.
Os solos de médio potencial produtivo (argilo-arenosos), algum relevo que confere um ondulado típico às vinhas e um clima mais temperado, devido ao posicionamento geográfico já no Nordeste Alentejano, conferem um “terroir” diferenciado com reflexo nos seus vinhos.
Um vinho tinto Alentejano com:
Distinção “Boa Compra 2015” na Revista de Vinhos
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