Vinho Branco Monte de Seda

Vinho Regional Alentejano

É um vinho branco com uma cor citrina.

Com um aroma delicado com frescura frutada e energia.

Na boca revela bastante expressão de fruta com um perfil muito agradável e redondo.

Álcool: 13% Vol.

Castas: Arinto e Antão Vaz

Tipo de Solo: Mediterrânicos pardos de origem granítica.
Clima: Mediterrânico, com uma ligeira continentalidade no período Primavera/Verão.

Vindima
Data: Início de Setembro de 2016
Tipo: Manual

Vinificação
Fermentação: Em depósitos de inox, a baixa temperatura, após decantação estática.
Estágio: Em depósitos inox à temperatura de 8ºC até ao engarrafamento.

Recomendamos que este vinho tinto seja consumido a uma temperatura entre 8º e 10º C.

Este vinho branco é óptimo para ser consumido com peixes grelhados, caldeiradas, saladas verdes

As Uvas

Arinto

Pela sua versatilidade a casta Arinto propagou-se por grande parte do território nacional, assumindo diferentes sinonímias ao longo do país, com nomes tão díspares como Pedernã, Pé de Perdiz Branco, Chapeludo, Cerceal, Azal Espanhol, Azal Galego e Branco Espanhol!

Oferece vinhos tensos e vibrantes, de elevada acidez natural e perfil marcadamente mineral, vinhos frescos e com bom potencial de guarda.

A acidez inflexível é seu cartão de visita, granjeando o epíteto de casta melhorante no Alentejo.

Se é em Bucelas que a casta Arinto atinge o seu apogeu, engarrafada tradicionalmente como vinho extreme, é no Alentejo que a sua assistência se revela mais determinada pelo aporte de uma acidez tão necessária. Aromaticamente discreta, sem qualquer tipo de pretensões de exuberância ou intensidade, privilegia os apontamentos de maçã verde, lima e limão, acompanhados por um carácter vegetal e uma mineralidade pungente. Sob circunstâncias muito particulares, pode adquirir carácter tropical, recordado o exotismo do maracujá.

As macerações e fermentações prolongadas a baixa temperatura, restituíram-lhe o brilho de que estava arredada. A fermentação em madeira assenta-lhe bem, perdendo no entanto potencial de guarda em garrafa com a operação.

Antão Vaz

As origens da casta Antão Vaz continuam envoltas em mistério. Ainda hoje, para além da mais que confirmada ascendência alentejana, pouco se sabe sobre a sua filiação e procedência. Por ser uma casta regional, por ter viajado tão pouco, não se lhe conhece qualquer sinonímia oficial.

É na Vidigueira, e também em Évora, que a casta Antão Vaz se expressa com maior eloquência, ganhando uma reputação de complexidade e sapiência que a empolou para o estrelato regional.

É uma variedade consensual e bem amada, querida por viticultores e enólogos, o ex-libris das castas brancas alentejanas, orgulho e alma dos melhores vinhos brancos do Alentejo.

Por ser uma casta procedente de clima quente, a Antão Vaz encontra-se particularmente bem adaptada ao clima soalheiro da grande planície, auferindo de elevados padrões de resistência à seca e às maleitas.

É uma variedade produtiva, consistente e fiável, amadurecendo de forma homogénea. Por regra dá corpo a vinhos perfumados, estruturados, firmes e encorpados, embora em condições adversas se lhe reconheça a falta de acidez refrescante e revigorante.

Por isso é tantas vezes lotada com as castas Roupeiro e Arinto, garantes de uma acidez natural mais aguçada. Se vindimada cedo dá origem a vinhos vibrantes na acidez, exóticos no aroma e firmes na boca. Quando vindimada mais serodiamente, pode atingir grau alcoólico elevado, aliado a aromas perfumados, o que a transforma numa candidata exemplar para o estágio em barricas de madeira nova.

Quando engarrafada em extreme, a Antão Vaz exibe aromas arrebatados de fruta tropical madura, casca de tangerina e discretas sugestões minerais.


A Herdade

A Herdade com cerca de 800 ha, fundada em 1853 e situada a poucos quilómetros de Alter do Chão, é uma extensa propriedade que divide a sua actividade entre a produção de uvas para vinho e azeitona em sistema de regadio. O seu extenso olival conduzido com as mais modernas técnicas é um exemplo bem claro de qual será o futuro desta cultura na península.

As vinhas numa extensão de 122 ha rodeiam toda a propriedade e são constituídas por um
conjunto de castas onde foi dado claro predomínio às variedades portuguesas, com destaque
para o Aragonês e para a Trincadeira, as duas castas qualitativamente mais importantes da
região Alentejo.

Os solos de médio potencial produtivo (argilo-arenosos), algum relevo que confere um ondulado típico às vinhas e um clima mais temperado, devido ao posicionamento geográfico já no Nordeste Alentejano, conferem um “terroir” diferenciado com reflexo nos seus vinhos.

Este vinho branco é um fantástico vinho para ser consumido já, não é um vinho para guardar.

Para mais informações sobre os nossos vinhos, por favor contacte-nos ou visite-nos no nosso website.

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